quinta-feira, 18 de junho de 2009

Leishmaniose: cachorros de Paulo Afonso no corredor da morte




Centenas de cachorros que perambulam pelas ruas desta cidade estão contaminados. Enquanto eles estão pelas calçadas, praças e até dentro do mercado público municipal, a equipe de controle de zoonoses da prefeitura está dentro da sala do órgão, vale lembrar que “é de competência do município recolher animais abandonados nos logradouros públicos” (art. 69 da lei 915/2001). Mas, primeiro a prefeitura tem que providenciar um canil.











São sintomas da leishmaniose: As unhas crescem rapidamente e os pêlos caem em excesso.

A preocupação é que a contaminação chegue aos humanos. O cão é hospedeiro e se o animal for picado pelo mosquito transmissor, o mal pode chegar ao ser humano.

Sacrifício
Pelas normas técnicas do Ministério da Saúde, todos os cães que apresentarem resultado positivo ao exame de leishmaniose devem ser sacrificados para evitar novos casos da doença em humanos.

Campanha
A Sociedade Protetora dos Animais, é uma entidade que é contra o sacrifício de cães, mesmo depois da confirmação da doença. “Uma das nossas campanhas é para exigir mudanças na política pública de controle da leishmaniose”, diz a diretora-geral da Pro-Anima, Marina Corbucci.O veterinário Cássio Ricardo Ribeiro, que fez uma tese de doutorado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) sobre leishmaniose, também é contra o sacrifício. “Tenho que prezar pela saúde pública, mas não posso culpar um cachorro pela irresponsabilidade do governo. Existem inúmeros trabalhos que comprovam que um tratamento adequado salva de 60% a 80% dos cães”, ressalta o especialista.

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